Pennock
(2007), destaca a necessidade da abordagem do ciclo de vida da curadoria. O ciclo foi desenvolvido como forma de garantir a continuidade do objeto digital. Para a autora
curadoria e preservação são atividades, por vezes, negligenciadas em diferentes
fases da gestão do objeto digital. Assim, uma abordagem em forma de ciclo de vida assegura
que todas as ações necessárias sejam identificadas, planejadas e implementadas
na seqüência correta.
Isto pode garantir a manutenção da autenticidade,
confiabilidade, integridade e usabilidade do objeto digital. O modelo do ciclo
de vida da curadoria digital oferece uma visão geral dos estágios necessários
ao processo de curadoria e preservação dos objetos digitais.
Higgins
(2008) coloca que este modelo é de natureza genérica, sendo assim, ele é um
modelo indicativo e não exaustivo o que configura que nem toda
instituição/organização deverá cumprir todos os estágios do ciclo, mas sim
adequá-lo às suas próprias necessidades e a sua realidade. A principal unidade
de gestão do ciclo é o dado que é qualquer informação digital em código
binário. No centro do ciclo estão ainda os objetos digitais simples e complexos
e as bases de dados. Circulando o dado digital estão as ações que devem ser
adotadas no decorrer do processo de curadoria. Essas ações são classificadas, de acordo com o DCC, em: ações para todo o ciclo de vida, ações sequenciais e
ações ocasionais.
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